sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia da Mulher com muita saúde

Conheça as principais causas de morte feminina no Brasil e como é possível evitar as doenças usando a prevenção como aliada.


Mulheres determinadas, poderosas, decididas, delicadas. Mulheres fortes, que sabem o que querem, vão buscar oportunidades, caminhos e independência. Conquistaram o dia 8 de março como seu, receberam do mundo o "Dia Internacional da Mulher".

Novas rotinas, mulheres chefes de família, chefes do escritório, chefes de dupla jornada. Agora é a vez delas, responsabilidades maiores, que dão orgulho, já que lutam tanto para isso.

As provedoras da vida merecem atenção não apenas no dia 8, mas em todos os dias do ano. Por isso, vamos listar doenças e formas de evitá-las para que aproveitem mais que um único dia.

INFARTO
Segundo o Ministério da Saúde as principais causas de morte feminina no Brasil são: infarto, AVC e as conhecidas doenças cardiovasculares. "O infarto na mulher é acometido de maneira característica, ou seja, depende do perfil de cada uma", afirma a cardiologista Patrícia Lobo, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. O fato de essas doenças fazerem parte da vida das mulheres hoje em dia mais do que antigamente, parte da ideia de que elas conquistaram outras funções além da de dona de casa, ou seja, há uma soma de trabalhos acumulados.

Para que essa doença, que obstrui as artérias, responsáveis por manter o coração, seja evitada, é necessária uma mudança de hábitos. A cardiologista Patrícia afirma que as mulheres sedentárias, fumantes, com uma dieta não saudável, com obesidade, pressão alta ou diabetes, devem mudar sua rotina o quanto antes. "A questão importante é a medicina preventiva que pode se antever a problemas", conclui a cardiologista.

Outro alerta feito pela cardiologista é sobre a confusão quanto aos sistemas. Muitas vezes o infarto nas mulheres acaba sendo confundido com dor nas costas, falta de ar, náuseas, queimação no estômago e tontura. Nada parecido com a masculina da fisgada no peito e formigamento no braço.

CÂNCER DE MAMA
O Câncer de mama é bem conhecido entre as mulheres. Trata-se de uma proliferação celular anormal nas glândulas mamarias. Segundo o ginecologista Edson Ogeda do Hospital Samaritano, a grande oportunidade para que a cura do câncer seja alcançada está no diagnóstico precoce. A doença que assusta muitas mulheres, não é facilmente perceptível, por isso, é necessário um acompanhamento anual. No caso de proliferação da doença "cada situação vai determinar o tipo de plano de tratamento para o câncer", afirma o ginecologista.


OSTEOPOROSE
A osteoporose está relacionada com o enfraquecimento dos ossos. Segundo o ginecologista Edson Ogeda, "a cada dez pessoas acometidas pela doença, nove são mulheres". A incidência é grande neste grupo principalmente pela constituição do corpo feminino.

Especialmente em casos de mulheres com pré-disposição familiar, vida sedentária, mulheres que não consomem alimentos com cálcio, com pequena exposição ao sol, na fase da menopausa, (quando os hormônios, responsáveis pela proteção do corpo, ficam escassos) e ainda, as com algum tipo de vício, como o cigarro, por exemplo, que aumentam as chances da doença se proliferar.
Não há grande segredo segundo Ogeda, o mais importante é se prevenir com uma vida mais saudável, principalmente aquelas que fazem parte dos grupos de risco.


CANDIDÍASE
Segundo a Ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz, Poliani Prizmic, a candidíase é uma das queixas mais frequentes dentro dos consultórios ginecológicos. Poliani afirma também que a doença pode acometer muitas mulheres. "Pelo menos uma vez na vida 75% a 80% das mulheres terá a candidíase".

A doença é marcada por um fungo adormecido dentro do corpo humano, que espera alguma oportunidade para se proliferar. Para que o fungo, Cândida Albicans, não consiga se manifestar nas pessoas, existem alguns cuidados importantes a serem tomados: evitar tecidos que aumentem a temperatura da vagina, alimentos ácidos, ou que alterem o pH vaginal, prestar atenção nos medicamentos utilizados, entre outros.

A doença não é considerada uma DST e pode vir a se proliferar quando a imunidade da pessoa estiver baixa. O tratamento é feito por antifúngicos por mais ou menos uma semana.

Fonte: Revista saúde - editora abril

Nenhum comentário:

Postar um comentário