quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Consumir laticínios diminui o risco de endometriose

Pesquisadores de Harvard sugerem que leite e derivados ajudam a afastar o problema que atrapalha a vida de muitas mulheres.

 

Derivados do leite - principalmente os mais gordurosos - reduziriam o risco de endometriose.
 
Cerca de 6 milhões de brasileiras sofrem com endometriose, condição que provoca cólicas fortes e chega a causar infertilidade. Quem quer passar longe dessa estatística pode encontrar aliados à mesa. Leite, queijos e iogurte auxiliariam a reduzir o risco da doença, de acordo com um novo estudo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Foram analisados dados de 40 mil mulheres na pré-menopausa, reunidos ao longo de mais de duas décadas. As voluntárias que caprichavam nos laticínios tinham uma probabilidade 20% menor de desenvolver a chateação. E, quem diria, as fontes mais gordurosas foram também as mais protetoras. Para o obstetra João Sabino Filho, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, isso faria sentido, uma vez que as gorduras participam da formação dos hormônios. "E a endometriose está associada a desarranjos hormonais", esclarece o médico.

 Fonte: Revista saude - editora abril

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Quem tem diabete precisa ter cuidados especiais com a pele

Pessoas com qualquer um dos dois tipos de diabete estão mais propensas a sofrer uma série de doenças de pele que, se não tratadas, podem resultar, em casos mais graves, em amputação. Veja como evitar esses sérios problemas.

O diabete se expande pelo mundo num ritmo tão acelerado que em breve pode ganhar o funesto status de epidemia. No mundo todo, são 347 milhões de diabéticos, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). Aqui no Brasil, 7,4% da população sofre com a doença, de acordo com pesquisa do Ministério da Saúde realizada em 2012. São números elevados e preocupantes porque o diabete é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e a principal causa de cegueira e falência dos rins, por exemplo. Não menos importante é a relação entre o distúrbio e a amputação de membros, do qual ele é o maior responsável.

A relação se explica porque todas as células do corpo são afetadas pelo alto índice glicêmico do diabético, incluindo as da pele. Essas alterações fazem com que haja maior propensão a sofrer lesões e à incidência de doenças como infecções por fungos e bactérias na pele. Se não forem observados e tratados corretamente, esses problemas podem evoluir e resultar em amputação.

 

Por que a pele do diabético é diferente?

Existem dois tipos de diabete. O tipo 1 é uma doença autoimune manifestada mais frequentemente entre crianças e adolescentes. Nela, a parte do pâncreas que produz insulina é atacada pelo próprio organismo e a pessoa precisa de doses diárias de insulina. O tipo 2, o mais comum na população, é uma doença crônica caracterizada pela resistência à ação da insulina e pela queda na sua produção. Os fatores de risco para o seu surgimento são obesidade, sedentarismo, herança genética, hipertensão, tabagismo, ovário policístico, e colesterol e triglicérides altos.

Nos dois casos, a ausência ou insuficiência de insulina faz com que a glicose não entre nas células e o açúcar fica de fora, sobrando na circulação. "A insulina é muito importante para a pele porque ajuda, por exemplo, no crescimento dos queracinócitos, as células da pele", explica a dermatologista Flávia Ravelli, de São Paulo. Para a pele, essa alta taxa glicêmica, portanto, acarreta diversas consequências, como explicam, a seguir, Flávia e a endocrinologista Denise Reis Franco, de São Paulo.

 

Mais fina e menos elástica

Com o crescimento dos queracinócitos prejudicado, a pele perde espessura e elasticidade.
 

Cicatrização lenta

A glicemia alta provoca uma reação inflamatória nos vasos sanguíneos. "Enquanto nos vasos grandes a possível consequência dessa inflamação é a doença cardiovascular, no caso dos vasos pequenos, que nutrem a pele, ela prejudica a irrigação", explica Denise. Assim, a cicatrização de lesões na pele é mais lenta.
 

Perda de sensibilidade

Os nervos, embebidos em glicose e sem irrigação sanguínea adequada, ficam mais macios e não funcionam perfeitamente. O efeito é a perda de parte da sensibilidade da pele, além de coceiras generalizadas e da sensação de agulhamento (como se a pele estivesse sendo espetada).
 

Infecções

"No diabético, o sistema imunológico não funciona corretamente, o que aumenta a chance de infecções", diz Flávia. Elas podem ser causadas tanto por bactérias quanto por fungos, como é o caso das micoses e frieiras.
 

Acantose nigricans

Quando o organismo não consegue gerar insulina, paradoxalmente começa a produzir uma substância chamada fator de crescimento de insulina. Ela provoca a acantose nigricans, doença de pele na qual as regiões de dobras, como pescoço e axilas, ficam escurecidas.
 

Dermatites

A função de barreira para evitar a perda de água pelo organismo não funciona corretamente no diabético. O resultado é uma pele desidratada, propensa ao surgimento de dermatites.
 

Vitiligo

"Quem sofre de diabete tipo 1 tem mais chances de desenvolver outra doença autoimune", afirma Denise. É o caso do vitiligo, doença de pele na qual o próprio organismo ataca as células de pigmentação da pele e causa manchas brancas pelo corpo.
 

Pé diabético

A pele do diabético, portanto, está mais propensa a sofrer lesões e infecções de todo tipo. A combinação desse fator com outro, a sensibilidade cutânea deficiente, pode culminar num problema gravíssimo: o pé diabético. "Uma simples pedra no sapato pode machucar a pele e a pessoa não percebe porque tem pouca sensibilidade nas extremidades", explica Flávia. "A lesão evolui para uma infecção e, como a pele não recebe irrigação suficiente para recuperar o tecido lesionado, a infecção vai avançando até atingir músculo, gordura e até os ossos". Quando a situação chega a esse ponto, o pé precisa ser amputado para que a infecção não se espalhe pelo corpo.
 

Como se prevenir

Examine a pele

A principal medida de prevenção é examinar a pele, sobretudo dos pés, pela manhã e à noite. Procure por micoses entre os dedos, pequenas lesões e feridas pelo corpo e, se encontrá-las, vá ao médico assim que possível.


Hidrate-se


Beba bastante água e use hidratante para a pele todos os dias para evitar a desidratação. "Um bom ritual diário é lavar os pés com água e sabão, secar bem e espalhar hidratante hipoalergênico, sem cheiro e dermatologicamente testado. Com esse procedimento, o diabético já vai acabar fazendo a inspeção da pele", sugere Flávia.


Cuide dos sapatos


Use calçados confortáveis, de preferência os produzidos especialmente para diabéticos. Antes de calçar, cheque cada um em busca pedrinhas ou qualquer alteração na palmilha que possa machucar a sola dos pés.


Procure um podólogo


Se possível, contrate um serviço especializado para cortar as unhas. Um simples corte ou "bife" arrancado durante o processo pode acarretar em infecção.


Fonte: Revista saude - editora abril 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Uma boa conversa no consultório faz muito pelo seu coração


Confira o que não deve passar batido durante a consulta com o médico e fique longe das doenças cardiovasculares.

Com que frequência você vai ao médico? Das 5.318 participantes da pesquisa Sinta Seu Coração, 28% responderam que passam por consulta ao menos uma vez a cada 6 meses. Essa atitude é muito bem-vinda e pode trazer grandes benefícios, afinal não há dúvidas de que quanto mais precoce o diagnóstico, maior a eficácia para tratar e sanar os mais diferentes problemas de saúde. E para os males cardiovasculares, claro, não é diferente.

O levantamento, realizado pelas revistas SAÚDE e CLAUDIA em parceria com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo e apoio da Nestlé, também mostrou que a maioria dos médicos das brasileiras – independente da especialidade – fala sobre a importância de cuidar do coração. "Entretanto, nós notamos que as mulheres se preocupam mais com questões relacionadas ao câncer, seja o de mama ou de útero", diz o ginecologista Afonso Celso Pinto Nazário, professor da Universidade Federal de São Paulo e titular do Departamento de Mastologia do Hospital do Coração (HCor), que avisa: "é importante salientar que o infarto mata até 6 vezes mais do que os tumores".

 

Exames

Por essa razão, grande parte dos especialistas solicita a dosagem de colesterol e das taxas de glicose. Aliás, se o seu médico ainda não pede, reclame com ele. O pedido desses exames é um excelente ponto de partida nos cuidados com as artérias, já que o excesso de gordura ou de açúcar no sangue provoca estragos nos vasos sanguíneos e prejudica a circulação. "A partir dos resultados, a paciente pode ser encaminhada ao cardiologista e iniciar o tratamento específico", afirma Nazário. Vale destacar que ambos são cobertos pelo Sistema Único de Saúde, o SUS, que, inclusive, também oferece exames de imagens, eletrocardiograma, entre outros.

Mas, saiba, uma conversa demorada com o doutor conta muitos pontos. Para começar, um bom profissional vai esmiuçar detalhes sobre o histórico familiar. "Quando algum parente próximo infartou jovem e se há hipertensão na família é fundamental investigar e, outra vez, encaminhar para aquele que trata especificamente da saúde cardiovascular", conta. Aquelas que já passaram dos 50 anos também são aconselhadas a buscar logo o consultório do cardiologista. "Com a chegada da menopausa e a redução dos níveis de estrógeno, a mulher perde parte da proteção, isso porque esse hormônio ajuda a evitar o entupimento dos vasos", explica. Diabéticas e hipertensas também requerem maior atenção dos médicos. Inclusive, é praxe que os ginecologistas meçam a pressão arterial em todas as visitas.

Por fim, se você é fumante e toma pílula não deixe de contar ao especialista. Com a orientação do anticoncepcional certo, o risco de problemas como a trombose e o derrame, diminui. 

 

Veja alguns dados da pesquisa:

Ao sentir que tem um problema de saúde, que especialista você procura?
Com que frequência você vai ao médico?

Em alguma consulta, seu médico já falou sobre a saúde do seu coração e a importância de cuidar dele?

 

Que exames ele costuma pedir?

Fonte: Revista saude - editora abril

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O iogurte é seu aliado na perda de peso

Graças à presença marcante de cálcio, proteínas e bactérias do bem, o iogurte prova que tem vocação especial para manter o peso sob rédea curta.

Alguns nutrientes importantes aparecem no iogurte em quantidades maiores do que nos outros laticínios: o cálcio, as proteínas e doses abundantes de micro-organismos do bem. Cientistas têm atribuído a essa trinca a capacidade do iogurte de ajudar na perda de peso. Segundo os estudos, o cálcio age inibindo o processo de formação de gorduras e estimulando a quebra das mesmas. As proteínas contribuem para manter baixo o índice glicêmico, ou seja, a glicose no sangue, fazendo com que o nível de insulina não aumente abruptamente. O que é bom para diminuir o peso, já que o hormônio está relacionado ao estoque de insulina no corpo. As bactérias não sobrevivem à passagem pelo estômago, mas geram substâncias que melhoraram a flora intestinal e diminuem as inflamações provocadas pelo obesidade no corpo. Todos esses benefícios, porém, só valem quando o iogurte participa regularmente da dieta.

Certos grupos de alimentos, ainda que tenham habilidades em comum, contam com um integrante especial, daqueles com maior capacidade de executar proezas memoráveis. É o caso do iogurte, que faz parte do time dos laticínios.

Ok, assim como o leite e os queijos - seus companheiros de equipe -, ele reúne cálcio, potássio, fósforo, magnésio, proteínas... "Porém, é no iogurte que alguns nutrientes aparecem em quantidades mais elevadas, como o cálcio e as tais proteínas", afirma a nutricionista Gabriela Possa, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Sem falar que cada potinho também concentra doses abundantes de bactérias celebradas por proporcionarem benefícios à saúde. Por causa delas, por exemplo, a lactose - o açúcar do leite - é transformada em ácido lático. Assim, o alimento pode ser degustado sem preocupação por quem tem intolerância a essa molécula. Que sorte.


É justamente sobre essa trinca poderosa (cálcio, proteínas e micro-organismos) que recaem as explicações sobre o porquê de o iogurte ser considerado parceiro na manutenção e até mesmo na perda de peso. Em um estudo recente, pesquisadores da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, analisaram dados de quase 3 500 participantes que foram acompanhados por cerca de 15 anos em um projeto chamado Framingham Heart Study Offspring Cohort. Ao final da investigação, eles perceberam que as pessoas que consumiam três ou mais porções de iogurte por semana - o equivalente a 550 gramas - acumularam menos quilos e exibiram uma cintura mais enxuta do que os indivíduos que não se entregavam às colheradas.

 

Cálcio

"Muitos cientistas têm atribuído ao cálcio esse efeito de barrar o ganho de peso", conta Paul Jacques, um dos autores da análise. "Além de ele estar mais concentrado no iogurte, a acidez do alimento parece aumentar sua biodisponibilidade", explica o estudioso. Mas, afinal, por que é vantajoso ter o cálcio agindo a todo o vapor no organismo? Bem, quando a dieta é cheia desse nutriente, tudo indica que há inibição da lipogênese, processo que leva à formação das gorduras. "Por outro lado, ocorreria o estímulo da lipólise, que é a degradação do tecido gorduroso", completa Gabriela. Uma combinação perfeita para evitar as dobrinhas pelo corpo.
No entanto, essa hipótese não brilha sozinha. "Estudos mostram que quanto mais caprichada a ingestão de cálcio, menor seria a absorção de ácidos graxos pelo intestino, principalmente dos saturados, tipos perigosos. Isso resultaria em maior excreção de gorduras pelas fezes", descreve a nutricionista Bárbara Peters, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). No entanto, a especialista lembra que os experimentos dedicados a elucidar por que o cálcio tem efeito antibarriga chegaram a resultados inconclusivos. "São várias teorias. Mas nenhum mecanismo foi, de fato, comprovado", afirma.
 

Proteínas

Se os detalhes da participação do cálcio na jogada contra a obesidade não estão bem definidos, o mesmo não pode ser dito a respeito da ajuda proporcionada pelas proteínas, nutrientes encontrados aos montes no iogurte. "Elas contribuem para o fato de o alimento ter baixo índice glicêmico", observa a nutricionista Fernanda Serpa, diretora da Nutconsult, no Rio de Janeiro. Na prática, isso significa que, após seu consumo, o iogurte não provoca um aumento brusco da glicose no sangue. E, quanto menos intensa for a resposta glicêmica, menor a liberação de insulina na circulação. Por que você sai ganhando? "É que esse hormônio está associado ao estoque de gorduras no corpo", ensina a especialista da capital fluminense.

Tem mais motivos para comemorar o chega pra lá na insulina: quando ela entra em campo com força, a glicose logo despenca. O resultado é uma sensação precoce de fome. Daí a importância de escalar o iogurte para a dieta. "Estudos já demonstraram que as proteínas aumentam mais a saciedade do que os carboidratos ou gorduras. Com isso, há redução da ingestão calórica e, ao longo do tempo, um melhor controle de peso", resume Fernanda.

 

Micro-organismos

Fechando a trinca pró-cintura, temos os micro-organismos típicos do iogurte. Apesar de eles não sobreviverem à passagem pelo estômago, geram substâncias capazes de equilibrar a microbiota intestinal - ou flora, para simplificar. Seriam os pós-bióticos, um conceito novo nas rodas da ciência. "Entre outros benefícios, esses elementos diminuiriam a inflamação decorrente da obesidade", revela a farmacêutica Maricê Nogueira de Oliveira, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP). Inclusive, em um estudo recém-concluído no Hospital das Clínicas da USP, Maricê e o gastroenterologista Ricardo Barbuti provaram que os subprodutos de bactérias detectadas no iogurte podem realmente trazer muitos pontos a favor da saúde.

Para a pesquisa, a dupla recrutou 200 indivíduos - a maioria acima do peso - que relatavam sentir náuseas, dor de estômago e outros desconfortos após as refeições e ofereceu a eles um produto semelhante a um iogurte. A ideia era ver se o alimento aliviava a situação. Só que, enquanto alguns consumiram apenas o leite fermentado por uma das bactérias do iogurte (Streptococcus thermophilus), outros ganharam uma bebida que combinava esse micro-organismo com uma bactéria probiótica - essa, sim, capaz de avançar pelas barreiras do estômago e causar benfeitorias. "Três meses depois, notamos que praticamente todos melhoraram. E rapidamente", aponta Barbuti.


Logo, até mesmo a bactéria característica do iogurte, que não resiste lá na região estomacal, se mostrou positiva - provavelmente por causa das tais substâncias parceiras derivadas dela. Outro detalhe que não pode passar batido: os voluntários apresentaram tendência à perda de peso. "Mas, para confirmar a relevância desse efeito, teríamos que analisar mais gente", pondera o médico.

 

Ingestão regular

Claro, se a meta é alcançar todas as benesses proporcionadas pelo iogurte - que ainda incluem controle da pressão arterial e manutenção da massa óssea -, ele precisa aparecer com regularidade na dieta. "O guia alimentar para a população brasileira recomenda três porções diárias de leite e derivados", ressalta a nutricionista Ana Beatriz Barrella, da RGNutri Consultoria Nutricional, na capital paulista. E a estrela desta reportagem deveria representar uma dessas porções. Até porque, diferentemente do leite, que costuma ser misturado ao achocolatado, e dos queijos, geralmente associados a embutidos e pães nos sanduíches, o iogurte tem as frutas e os cereais como companheiros perfeitos. E ele nem precisa ser desnatado (isto é, isento de gorduras). "Diante de tantas vantagens, vale mais adequar as calorias diárias e liberar a versão integral", opina Gabriela. Se todo o resto da dieta ajudar, o iogurte poderá bater um bolão pela sua cintura.
 

Do que é feito um iogurte?

Ele é resultado da fermentação do leite pelas bactérias treptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus. Inclusive, um produto só pode ser chamado de iogurte se contar com essa dupla de micro-organismos em sua composição.
 

Os prós e os contras de alguns tipos de iogurte

Natural
Mais azedinho e de consistência levemente firme, o iogurte natural não apresenta aditivos químicos, como corantes e aromatizantes - por isso, tem fama de ser mais saudável. Se quiser adoçá-lo, uma boa é usar geleia de frutas 100% natural ou uma mistura de açúcar mascavo com canela.

Com sabor de frutas

Quem opta por essa versão só sai no lucro por causa do gosto mesmo. Isso porque, para remeter a morango, pêssego e companhia, o produto costuma ter corantes e aromatizantes. O valor calórico, por sua vez, está mais relacionado ao teor de açúcar do que ao tipo de fruta utilizado.

Com probióticos

Assim são chamadas aquelas bactérias boas, que contribuem para o equilíbrio da flora intestinal. Mas o armazenamento adequado é essencial à sobrevivência desses micro-organismos. Para evitar seu sumiço, só coloque o produto no carrinho do supermercado ao final das compras. Em casa, eles devem ser os primeiros a migrar para a geladeira.

Grego

Seu principal atrativo é a intensa cremosidade - resultado da retirada do soro do leite por um processo de drenagem. Pena que normalmente o preço da colherada perfeita seja uma quantidade extra de gorduras. Se quiser domar o peso, prefira as versões com teores reduzidos do nutriente ou maneire nas outras refeições.

O lugar do petit suisse nessa história...

Com certeza não é na categoria de iogurtes. Isso porque se trata de um queijo. Em recente análise, a Proteste (Associação de Consumidores) notou que cinco entre sete marcas de petit suisse apresentavam teores de sacarose - um tipo de açúcar - acima do recomendado. Por outro lado, a quantidade de sódio não assustou. De qualquer forma, a lição para os pais é que o item não deve ser oferecido indiscriminadamente à criançada. Um potinho como lanche já seria o suficiente.
 

Conheça itens que casam muito bem com o iogurte

Cereais, sementes e oleaginosas
Abastecidas de fibras, aveia, granola e chia enriquecem o iogurte. Já 2 nozes ou castanhas fornecem teores significativos de selênio, zinco, vitamina E...

Mel

Incluí-lo pode ser a solução para mascarar o azedinho do iogurte natural. Mas não abuse. Ele é lotado de frutose, um tipo de açúcar.

Frutas

O iogurte não é fonte exemplar de muitas vitaminas. Para suprir essa deficiência, basta acrescentar frutas ao pote. Morango, banana e abacate são ótimas pedidas.


Fonte: Revista saude - editora abril

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Brasileiras desconhecem relação entre diabetes e problemas do coração


As chances de mulheres diabéticas terem um infarto são quase duas vezes maiores quando comparadas aos homens. E o pior é que as brasileiras não conhecem esse perigo, segundo a pesquisa Sinta Seu Coração.

 
Apenas 18% das 5 318 participantes da pesquisa Sinta Seu Coração aponta o diabete com um dos principais fatores de risco para os problemas cardiovasculares. "O mais preocupante é que esse resultado está relacionado a uma parcela de mulheres de alto nível sociocultural, já que o estudo foi realizado, em grande parte, com as classes sociais A e B", observa o endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, que completa: "Imagine o nível de desconhecimento do restante da população.".

Couri conta que as diabéticas têm mais que o dobro de chance de sofrer um infarto se comparadas aos homens diabéticos e que, embora diversos estudos confirmem essa tendência, ainda não há elucidação sobre o porquê da maior predisposição feminina. O fato é que a doença marcada pelo excesso de açúcar no sangue pode fazer estragos nas artérias. Um dos maiores prejudicados é o endotélio, aquela parede celular que recobre o vaso. “Ele fica mais suscetível ao acúmulo de gordura”, diz. Esse mecanismo serve de estopim para a formação da placa e, portanto, da aterosclerose. "Também existem evidências de que o diabete esteja por trás do aumento da pressão arterial", revela o médico.

 

Prevenção

Para prevenir essas encrencas, o melhor é manter um estilo de vida saudável desde a infância, seguindo a boa e velha estratégia de praticar atividade física e dar maior espaço para frutas, hortaliças e grãos integrais na dieta. E para quem pensa que os doces devem ser banidos, Couri avisa: "não é preciso cortar nenhum alimento do cardápio, basta evitar o exagero". Até porque o chocolate é mesmo um grande aliado em momentos de TPM, não é mesmo? Nesses períodos, os nutricionistas sugerem um tablete de 30 gramas do tipo amargo, uma delícia que concentra substâncias de ação antioxidante.

Por fim, a dica é fazer check-ups e pedir ao seu médico que inclua a medição das taxas de glicose entre os exames já a partir dos 20 anos de idade. "Para aquelas que têm histórico de diabete na família, o ideal é dosar a partir dos 10”, recomenda.
 

Veja alguns dados da pesquisa:

Para você, quais seriam os principais fatores de risco para os problemas cardíacos? (As entrevistadas podiam escolher cinco fatores)
 
Em relação às frases abaixo, você concorda totalmente? 
De quanto em quanto tempo você mede a glicemia?
Você é diabética?
 
 
 Fonte: Revista saude - editora abril

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014


Tristeza no coração: você sabia que a depressão maltrata as artérias?

Pesquisa Sinta Seu Coração revela que as mulheres desconhecem essa perigosa relação.

Embora a tristeza profunda seja considerada por cientistas como um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, apenas 4%das 5 318 participantes da pesquisaSinta Seu Coração associa a depressão com o infarto.

O trabalho, realizado pelas revistas SAÚDE e CLAUDIA em parceria com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo e apoio da Nestlé, reúne informações coletadas nos meses de junho e julho de 2013 por meio de um vasto questionário. Os dados levantados dão pistas de que a ala feminina anda insatisfeita com aspectos que resvalam na vida amorosa, profissional e sexual. “Esse retrato denuncia um desgaste vindo da jornada, que engloba trabalho, filhos e casamento”, comenta o cardiologista Otavio Gebara, do Hospital Santa Paula, na capital paulista.

 O levantamento revela que 21% sentem ansiedade, 14% estão estressadas, 12% sentem fadiga e 6% vivem tristes. E o pior é que as mulheres ainda não perceberam a importância de zelar por suas emoções em prol da saúde do coração. Essa negligência é um perigo, afinal esses distúrbios psicológicos favorecem danos aos vasos. Estudos mostram que a depressão está por trás do aumento de substâncias inflamatórias na circulação. Tal mecanismo machuca o endotélio – a parede interna do vaso – e favorece a deposição de gordura, o que serve de gatilho para a formação da placa, isto é, da aterosclerose.
 Não bastasse a tendência à inflamação, quadros depressivos interferem com o sistema responsável pelo relaxamento e contração dos vasos e assim a hipertensão pode dar as caras.

Para piorar, as pacientes deprimidas não têm disposição para a prática de atividade física e não cuidam direito do próprio cardápio, o que é um prato cheio para desencadear problemas cardiovasculares.

Diante de um quadro assustador como este, as sociedades médicas começaram a incluir em suas diretrizes propostas para rastrear a depressão nos consultórios, independente da especialidade.

De onde vem a tristeza sem fim?
A doença tem forte componente genético, mas existem alguns estopins capazes de facilitar seu surgimento, caso do luto, da ruína financeira ou da separação conjugal. Os hormônios também têm sua parcela de culpa e graças a eles, as mulheres têm o dobro do risco se comparadas aos homens.
Uma das maneiras de prevenir a angústia é procurar gerenciar o estresse e compartilhar as dificuldades do dia a dia. Sim, a turma do sexo feminino precisa aprender isso urgentemente. A pesquisa Sinta seu Coração mostra que 18% raramente dividem seus problemas com outras pessoas. Estimular a prática de atividade física é mais uma excelente estratégia fundamental na prevenção do problema.
 

Veja alguns dados da pesquisa:

Atualmente você diria que sempre...
 
 
 
Você acha que reconhece suas limitações, físicas ou psíquicas?
 
 
Sabe impor limites quando julga necessário?
  
Fonte: Revista saude - editora abril