terça-feira, 27 de maio de 2014

Farinhas de trigo, aveia e milho: em qual você deve apostar?

A farinha de trigo é protagonista na cozinha. Mas será que ela é a mais vantajosa em termos nutricionais? Veja quem ganha essa batalha da saúde.

Tortas, pães, bolos, rocamboles... Se há um ingrediente que não pode faltar nessas receitas é a farinha - e a mais popular, convenhamos, é a de trigo refinada (ou branca). "Composta apenas da parte interna do grão, ela é pobre em fibras e vitaminas, além de não ajudar no controle da glicemia e da saciedade", avisa a nutricionista Bianca Chimenti Naves, da clínica NutriOffice, em São Paulo. Mas há outras opções. A farinha de milho, obtida por meio da moagem do grão, por exemplo, possui as tais fibras, que contribuem para o trânsito intestinal, e amido resistente, substância que passa praticamente intacta pelo aparelho digestivo e não causa picos de glicose. Agora, destaque mesmo é a farinha de aveia. “Ela carrega uma fibra especial, a betaglucana, que auxilia na redução do colesterol. Sem contar que, do trio, é a que tem mais proteínas”, salienta Bianca.
A questão é que, dependendo do preparo, as farinhas integrais, como as de milho e aveia, interferem no resultado, pois são mais pesadas. Aí, o jeito é misturá-las à de trigo refinada. Pelo menos parte dos benefícios está garantida.
Veja a comparação de 50 gramas das farinhas (o que equivale a ¼ de xícara), de acordo com a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (Taco e TBCAUSP).
Energia
Farinha de aveia 175 cal
Farinha de trigo 175,5 cal
Farinha de milho 175,5 cal


Carboidratos

Farinha de aveia 33 g
Farinha de trigo 38 g
Farinha de milho 39,6 g


Proteínas

Farinha de aveia 7,5 g
Farinha de trigo 5,8 g
Farinha de milho 3,6 g


Lipídios

Farinha de trigo 0,7 g
Farinha de milho 0,75 g
Farinha de aveia 3,5 g


Fibras

Farinha de aveia 5,1 g
Farinha de milho 2,8 g
Farinha de trigo 1,4 g


Amido resistente

Farinha de milho 1,3 g
Farinha de aveia 0,8 g
Farinha de trigo 0 g


Placar SAÚDE

Trigo 1 x 1 Milho x  4 Aveia

Fonte: Revista saude - editora abril

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Conheça as doenças que ameaçam o cérebro antes da velhice

Elas costumam aparecer em idosos, mas às vezes podem surpreender também pessoas mais jovens. Saiba mais sobre as demências pré-senis.

Alzheimer

O que é
Essa é a demência (nome dado a alterações cognitivas, comportamentais e de personalidade) que mais atinge indivíduos com menos de 60 anos de idade. Trata-se de uma doença neurodegenerativa caracterizada por afetar, inicialmente, a memória e as funções executivas. "É comum o paciente esquecer, por exemplo, nomes de pessoas e onde colocou objetos", explica o geriatra Salo Buksman, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. "Além disso, a pessoa pode apresentar dificuldade para realizar atividades cotidianas, como gerenciar sua conta bancária", complementa.

As causas
A origem exata da doença de Alzheimer ainda está sendo estudada, mas sabe-se que fatores como doenças cardiovasculares, depressão e baixa escolaridade contribuem para que o problema dê as caras.

Como identificar
Repare se a pessoa sofrer frequentemente falhas de memória (principalmente em relação a fatos) ou se não conseguir gravar informações trocadas em uma conversa, por exemplo.

O tratamento
Não há cura para o Alzheimer. O que existe são medicamentos cuja função é apenas adiar a piora dos sintomas.

 

Demência vascular cerebral

O que é
Esse é o segundo tipo mais comum de declínio cognitivo e costuma afetar adultos com idades entre 50 e 65 anos. Na maioria dos casos, ele é fruto de lesões vasculares (pequenos derrames) que ocorrem no cérebro e que, somadas, levam a um quadro de demência.

As causas
O acidente vascular cerebral (AVC) é decorrente, principalmente, de uma pressão arterial descontrolada e que vive nas alturas. O histórico familiar também aumenta o risco de ocorrer um AVC.

Como identificar
Uma pessoa com essa demência apresenta alterações importantes de humor, dificuldade para se locomover e também pode ter membros como braços e pernas paralisados.

O tratamento
Não há como reverter a situação, mas o paciente pode tentar uma reabilitação por meio de fisioterapia, por exemplo. É fundamental se proteger de novos episódios - daí a importância de controlar a pressão e o colesterol, parar de fumar, fazer atividade física e adotar uma alimentação balanceada.

 

Demência fronto temporal

O que é
Eis outra doença degenerativa que não acomete só idosos, mas também indivíduos na fase pré-senil . Ela altera a personalidade e o comportamento.

As causas
"Ocorre a morte de neurônios da região frontal do cérebro, responsável pelo comportamento, atenção, cálculo...", esclarece o geriatra Alexandre Busse, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A origem disso pode ser falta de suprimento sanguíneo ou até acúmulo de substâncias nocivas às células nervosas.

Como identificar
Uma mudança de personalidade é o que mais chama a atenção na demência fronto temporal. A pessoa pode tanto se tornar apática quanto ficar mais desinibida do que o normal. "Ela pode começar a se engajar em causas que antes não tinha interesse, se vestir de forma diferente ou até se comportar de maneira bizarra", exemplifica Busse.

O tratamento
É importante que o paciente se mantenha ativo, fazendo atividade física. O médico também pode prescrever remédios antidepressivos ou que previnam convulsões.


Fonte: Revista saude

terça-feira, 13 de maio de 2014

Tireoide: veja os sintomas que surgem quando ela não está bem

A glândula tireoide é fundamental para várias funções do corpo, mas pode complicar a saúde quando não funciona bem.

A tireoide é levinha, pesa cerca de 20 gramas, mas tem uma grande missão no nosso corpo. Está por trás do ritmo do coração, dá um empurrão no trânsito intestinal, aumenta a disposição e atua no desenvolvimento dos bebês na gravidez. “É uma glândula, com o formato de uma borboleta, que produz os hormônios T3 e T4”, diz a médica Laura Ward, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Eles são como combustíveis e botam nosso corpo para funcionar a todo vapor.


Teste do pezinho

Assim que nascem, todas as crianças precisam passar por esse exame, que é garantido por lei e está disponível na rede pública. O teste, feito a partir de gotinhas de sangue, detecta males genéticos e até um tipo raro de anemia. Ele também dá pistas sobre o funcionamento da tireoide. Se a produção dos hormônios tireoidianos não está adequada, a criança pode ter uma doença que leva à deficiência intelectual. O tratamento com hormônios sintéticos evita o distúrbio, que é conhecido como cretinismo.


Você sabia?

Seu nome foi inspirado no formato de antigos escudos. A palavra “tireoide” vem do grego e é a junção dos termos thyreós (escudo) e oidés (forma de).

Ela nem sempre é culpada

Muita gente acusa a tireoide pela obesidade. Embora o mau funcionamento da glândula reduza o metabolismo e diminua o gasto energético, geralmente o ganho de peso é de cerca de 4 kg, ou seja, não é nenhum exagero.

Falta e excesso

Tendência hereditária, distúrbios no sistema imune e até estresse podem afetar a produção dos hormônios. Se há baixa, ocorre o hipotireoidismo. Já o excesso é o hipertireoidismo.
Confira os sintomas:

Hipertireoidismo

- Taquicardia

- Tremores

- Perda rápida de peso

- Olhos saltados

- Nervosismo

Hipotireoidismo

- Cansaço

- Desânimo

- Prisão de ventre

- Excesso de sono

- Problemas de Memória


É bom checar com frequência
Um exame simples ajuda a apontar a presença de nódulos na tireoide. Embora a grande maioria dessas bolotas seja benigna, há chances de tumor maligno. E, quanto mais cedo ele for detectado, claro, mais eficaz será o tratamento.


Faça em casa

Fique de frente para o espelho, beba um gole de água e observe o pescoço, ou melhor, a região exata do gogó. Conforme o líquido desce, dá para perceber a glândula. Se aparecer uma bola ali, é sinal de que pode haver um nódulo. Vá ao médico para tirar a dúvida.


Fonte: revista saude

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Informativo Ransom Seguros - DENGUE


Dia Mundial de Lavagem das Mãos: adote esse hábito saudável

Lavar as mãos corretamente é uma das melhores maneiras de zelar pela sua saúde. Adote esse hábito e convença sua família a fazer o mesmo.
Você sabe que é importante lavar as mãos, já que a sujeira está em todo lugar - inclusive nelas, que ficam em contato direto com a boca, os olhos e o nariz, regiões suscetíveis à ação de vírus e bactérias. Os micróbios são invisíveis a olho nu e estão em tudo. O mouse, por exemplo, tem três vezes mais bactérias que a privada e duas vezes mais que a descarga, segundo dados da Initial Washroom Hygiene, firma inglesa especializada em limpeza de escritórios. A maior culpa do problema é o hábito de comer na mesa de trabalho, pois as migalhas que caem favorecem o crescimento desses germes, que provocam doenças, como gripe e diarreia. "Muitos micro-organismos, como o vírus da gripe, sobrevivem no meio ambiente por até uma semana", diz o infectologista Marcos Antonio Cyrillo. Outros focos do perigo são celulares, teclados, telefones e maçanetas.

O legal é que a melhor prevenção contra esses males é simples: lavar as mãos e higienizar esses aparelhos. Assim, você se protege e reduz a chance de transmitir os germes a outras pessoas pelo contato.


Do jeito certo


Não basta passar água e sabão de qualquer jeito. É preciso técnica para deixar as mãos realmente limpas. Saiba como:


- Tire anéis, pulseiras e relógios.


- Molhe as mãos e faça bastante espuma com o sabão. Não se esqueça de passar o produto no dorso das mãos, nos punhos e nas unhas.


- Esfregue uma na outra, friccionando muito bem durante 30 segundos e só depois enxágue.


- Use toalhas de papel ou um pano seco para enxugar. Se estiver em um banheiro público, feche a torneira com a toalha de papel.


- Na falta de água e sabão, passe álcool gel.



Afaste-se dos germes


Esses inimigos podem causar doenças como:


- Gripe (inclusive a H1N1, conhecida como gripe suína) 


- Diarreia


- Hepatite


- Conjuntivite


- Tuberculose


O hábito de lavar as mãos afasta males como conjuntivite, hepatite e até tuberculose.

Fonte: Revista saude