terça-feira, 30 de setembro de 2014

Imunidade: 4 alimentos para turbinar as defesas do corpo


Eles fornecem os reforços necessários para o seu sistema imunológico. Saiba quais itens são seus aliados na hora de blindar o organismo.


1. Alho
A alicina, seu principal componente, mata bactérias e ataca parasitas e vírus. Em parceria com a aliina e o ajueno, bloqueia enzimas que permitem aos micro-organismos nocivos danificar os tecidos do corpo. Consuma (se conseguir) de um a três dentes crus por dia. O alho frito ou cozido perde parte de sua eficácia.


2. Leite fermentado

Aumenta a produção de interferon gama, substância que ativa os macrófagos, células que deglutem vírus e bactérias. Também traz reforços: as bactérias probióticas, que guerream naturalmente contra germes do mal.


3. Orégano

Testes demonstraram que ele é ideal contra intoxicações alimentares. Além de matar micróbios na comida, o tempero contém carvacrol, que ativa as defesas. Mas os benefícios desaparecem se você o cozinha. Deixe para salpicá-lo no prato depois de pronto.


4. Shitake

Esse cogumelo é um verdadeiro quartel-general graças ao composto lentinan. Ele faz o organismo liberar um número maior de células killers (“matadoras”), uma espécie de soldado de elite. Pesquisas mostram que a ingestão regular de shitake pode melhorar a imunidade de portadores do HIV e de pacientes com câncer. O ideal é consumi-lo pelo menos uma vez por semana.


Fonte: Revista saúde

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Saiba o que comer para fortalecer os ossos

Para ter um esqueleto firme e forte, é necessário consumir cálcio. Mas não precisa se entupir de leite. Conheça outros alimentos que são fontes do mineral e as quantidades diárias recomendadas a cada faixa etária.


A palvra-chave é cálcio. O mineral, encontrado em doses fartas no leite e seus derivados, serve de matéria-prima para a constituição de todos os ossos do corpo, participando das renovações periódicas do esqueleto. O nutriente é fundamental na infância e na adolescência, período em que 90% da massa óssea é construída. Assim, uma criança que ingere quantidades adequadas de cálcio pode prevenir problemas que só apareceriam na idade adulta. Também é preciso caprichar em alimentos ricos no nutriente durante a gravidez e na terceira idade, quando o risco de osteoporose aumenta.


Invista nas fontes de cálcio

Além do leite e seus derivados ele está presente em vegetais, sobretudo os de folha verde-escura, e em peixes como sardinha, salmão e bacalhau. Só evite combiná-los com alimentos ricos em fibras. Embora benéficas para o intestino e para o coração, elas prejudicam a absorção de cálcio. A cafeína também atrapalha. Portanto, não ultrapasse o limite de cinco xícaras de café por dia. Outro inimigo do cálcio é o excesso de proteína, que contribui para o aumento da excreção do mineral.
Veja os teores do mineral em alimentos não derivados do leite
Folhas como espinafre, acelga e couve são fontes excelentes de cálcio.
Foto: nata_vkusidey/Thinkstock/Getty Images
 
· Acelga (1 pires) = 73 mg · Amêndoas (1/4 de xícara) = 92 mg · Brócolis (1 pires) = 88 mg · Couve (1 pires) = 152 mg · Espinafre (1 pires) = 138 mg · Folhas de beterraba (1 pires) = 99 mg · Folhas de mostarda (1 pires) = 183 mg · Folhas de nabo (1 pires) = 184 mg · Tofu (1/2 xícara) = 258 mg · Sardinha em lata (1 unidade com espinha) = 86 mg


Necessidade diária do nutriente

· Do nascimento aos 6 meses (o aleitamento materno é suficiente) = 400 mg · 6 a 12 meses = 600 mg · 1 a 5 anos = 800 mg · 6 a 10 anos = 800 mg a 1.200 mg · 11 a 24 anos = 200 mg a 1.500 mg · 25 a 50 anos = 1.000 mg · Gestantes e mulheres que amamentam = 1.200 mg · Acima de 65 anos = 1.500 mg
 
*Informações retiradas do livro Novo Guia de Nutrição

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Aids: entenda por que as mulheres estão mais expostas à doença


Sabia que elas têm uma probabilidade duas vezes maior de contrair o HIV em uma relação sexual com um homem soropositivo? Para ter ideia, a própria anatomia feminina facilita a infecção pelo vírus. Fique por dentro dessa história.

A vagina como porta de entrada
O primeiro fator que torna a mulher mais propensa a adquirir o HIV diz respeito às suas próprias características físicas. A mucosa da vagina, ao ter contato com o esperma de um homem soropositivo, facilita que o vírus da aids se instale no corpo. "Há células ali propensas à penetração do vírus", conta a médica pesquisadora Sandra Wagner Cardoso, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro. Além disso, a superfície de contato do órgão genital feminino é muito maior comparada ao masculino, o que também favorece a infecção.
O papel do sistema imunológico
Segundo Rowena Johnston, vice-presidente da Fundação Americana para a Pesquisa da AIDS (amfAR), há indícios de que as próprias defesas do organismo feminino contribuam para facilitar a propagação do vírus da aids pelo corpo. É que, de acordo com a especialista, a mulher teria um sistema imune mais ativo, o que, em se tratando de vírus como o HIV, pode ser algo ruim. "Como o sistema imunológico passa o tempo todo tentando, sem sucesso, combater esse agente infeccioso, eventualmente ele pode falhar e parar de responder como deveria", informa Rowena.
Maior vulnerabilidade
Outra questão que influencia no fato de a mulherada estar contraindo o HIV com mais frequência é a vulnerabilidade do ponto de vista social, o que faz com que a prevenção seja deixada de lado. Muitas mulheres casadas não acham que podem contrair a doença do marido, e há solteiras, por incrível que pareça, que costumam ter dificuldade em negociar o uso do preservativo com o parceiro. "Sem falar que as mulheres estão muito mais sujeitas a sofrerem violência sexual", lembra Rowena Johnston, que também é diretora de pesquisa da amfAR.

Aids e mulheres em números: por que você deve ficar alerta
· Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as mulheres representam mais da metade das pessoas infectadas pelo vírus HIV no mundo inteiro.
· De todas as mortes causadas pela aids no Brasil até 2012 28,4% ocorreram entre mulheres, de acordo com o Boletim Epidemiológico Aids HIV/Aids 2013.
· O documento do Ministério da Saúde também aponta que a única faixa etária em que o número de casos de aids é maior entre as mulheres é de 13 a 19 anos.
· No sexo feminino, 86,8% dos casos registrados em 2012 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV, segundo o boletim.


Prevenir é fundamental

Para se proteger da aids, não tem jeito: é preciso usar camisinha. Além disso, se você teve relações sexuais com alguém que pode estar infectado, não hesite em fazer o teste. "O ideal é que toda mulher faça o exame em algum momento da vida, independente de ser casada ou solteira", recomenda Sandra Cardoso.

Fonte: Revista saúde

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Própolis: 4 motivos por que ele é um grande aliado da sua saúde

Pesquisadores confirmam o poder antimicrobiano e antioxidante dos exemplares brasileiros. Aprenda a tirar proveito desse reforço à imunidade.

Não param de sair estudos apontando a eficácia do própolis contra vírus, bactérias e fungos. Uma das novas pesquisas que confirmam esse papel foi realizada pelo farmacêutico Pedro Luiz Rosalen, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), juntamente com estudiosos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, no interior paulista. O time de cientistas avaliou as capacidades antimicrobiana e antioxidante de amostras do própolis orgânico brasileiro.
As análises em laboratório revelaram que, além de combater o excedente de radicais livres, já associado ao envelhecimento precoce e a danos celulares, o própolis se mostrou bastante eficaz frente aos micróbios. "Seus compostos interferem na membrana celular das bactérias", exemplifica o engenheiro agrônomo Severino Matias de Alencar, professor da Esalq. Tal efeito desestabiliza esses seres microscópicos de tal maneira que eles acabam mais facilmente exterminados do pedaço.


Os efeitos do própolis no corpo

1. Combate amidalites
Infecções nas vias aéreas
superiores, caso da amidalite, costumam ser provocadas por bactérias chamadas gram-positivas. "E experimentos demonstram que o própolis tem uma atividade antibacteriana mais pronunciada em micro-organismos desse tipo", conta a médica Norma Leite, da Associação Brasileira de Nutrologia. "Ela inclusive amplificaria a resposta dos antibióticos", acrescenta.

2. Protege os dentes
Até as bactérias da boca saem perdendo com o produto das abelhas. Os responsáveis são os chamados compostos fenólicos, substâncias que, no corpo, estão por trás dos benefícios do própolis. "Eles contribuem para a integridade do esmalte dentário e ajudam a prevenir cáries e a doença periodontal", afirma Rosalen, que se dedica a pesquisas nessa área. Não à toa, já existem empresas incluindo o ingrediente na receita de seus cremes dentais.

3. Fortalece a imunidade
Em seus estudos, o imunologista José Maurício Sforcin, professor da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu, no interior de São Paulo, tem observado a participação do própolis em prol do sistema imunológico. "Suas substâncias promovem maior ativação das células de defesa, favorecendo o reconhecimento e a destruição dos micróbios", explica.

4. Acaba com a acne
Além do aroma agradável, o própolis pode liberar na pele substâncias de ação antibacteriana. Daí por que especialistas chegam a recomendar seu sabonete a pessoas que sofrem com a acne.


Modo de usar

O fato de o própolis oferecer tantos benefícios não significa usar o extrato, a forma mais consumida por aqui, como se fosse água. "Ingerir 15 gotas em jejum já seria suficiente para fortalecer o sistema imune", sugere Norma. Já o imunologista José Maurício Sforcin recomenda recorrer ao produto por um curto prazo, pois o uso contínuo e exagerado faz com que o organismo fique tolerante às substâncias e elas deixem de agir direito. "E é importante ter o aval do médico", lembra.
A engenheira de alimentos Beatriz Mello, da Universidade Federal de São Carlos, no interior paulista, recomenda, ainda, verificar cuidadosamente a embalagem do extrato ou do spray e procurar selos de agências regulatórias, caso do Ministério da Agricultura. "Também vale observar a presença de álcool na formulação, já que nem todo mundo pode ingeri-lo", lembra a professora.

Fonte: Revista saúde

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Pílula do dia seguinte: tire suas dúvidas

Mulher tomando remédio

A pílula do dia seguinte é assunto cercado de polêmicas e inseguranças. Confira as respostas para algumas das perguntas mais feitas sobre o assunto.

Como a pílula deve ser tomada? 
Existem dois tipos. Um deles vem em dose única e o outro são dois comprimidos (um ingerido logo após a relação e outro após 12 horas). Seja qual for o tipo, deve ser usado no máximo 72 horas após a relação sexual. Quanto mais tempo demorar, menor será a eficácia. 
 
A pílula funciona como um abortivo? 
Não. Ela age antes que a gravidez ocorra. Se a fecundação ainda não aconteceu, o medicamento vai dificultar o encontro do espermatozoide com o óvulo. Agora, se a fecundação já tiver ocorrido, irá provocar uma descamação do útero, impedindo a implantação do ovo fecundado. Caso o ovo já esteja implantado, ou seja, já tenha iniciado a gravidez, a pílula não tem efeito algum. 
 
Preciso de receita médica para comprar a pílula? 
Sim. Embora seja possível adquiri-la nas farmácias sem prescrição. No entanto, mesmo que você dispense a receita, procurar por orientação antes é indispensável. Só um ginecologista poderá dar certeza de que o medicamento é indicado para o seu caso. 
 
Ela pode causar efeitos colaterais? 
Sim. O mais frequente deles é a alteração no ciclo menstrual e do tempo de ovulação. Em outras palavras, vai ficar impossível calcular seu período fértil e o dia da sua menstruação será um verdadeiro enigma. Além disso, dor de cabeça, sensibilidade nos seios, náuseas e vômitos são sintomas comuns. No caso de vômito ou diarreia nas duas primeiras horas após a ingestão, a dose deve ser repetida. Quem tem organismo sensível a medicamento e está tomando a pílula com indicação médica deve pedir a indicação de um remédio contra enjoos para tomar ao mesmo tempo. 
 
Existe contraindicação? 
A pílula é contraindicada para quem sofre de alguma doença hematológica (do sangue), vascular, é hipertensa ou obesa mórbida. Isso porque a grande quantidade de hormônio pode provocar pequenos coágulos no sangue que obstruem os vasos. 
 
Se eu tomar repetidas vezes, ela perde o efeito? 
Ela não perde o efeito, mas o risco de você engravidar aumenta. Normalmente, ele já é de 15% se você tomar depois de 24 horas de transar, contra uma média de 0,1% da pílula anticoncepcional comum. 
 
Posso trocar a camisinha pela pílula? 
Nem pense nisso. A pílula deve ser tomada apenas quando o método contraceptivo escolhido falha. Além de apresentar efeitos colaterais muito mais severos que a pílula comum, e ser bem mais cara, o contraceptivo de emergência não a protege das doenças sexualmente transmissíveis. Contra elas, só mesmo a boa e conhecida camisinha. 
 
A pílula do dia seguinte é também um método contraceptivo? 
Não. Como o próprio nome diz, ela deve ser usada em casos excepcionais e não como um anticoncepcional de rotina, como muitas mulheres estão fazendo. A dose alta de hormônio do medicamento, cerca de 20% a mais do que o existente em uma drágea de anticoncepcional, aumenta o risco de efeitos colaterais. 
 
Mesmo tomando essa pílula é possível engravidar? 
Sim. Como todo método, há risco de falha. Como já foi dito, quanto mais cedo a pílula for tomada, maior a sua eficácia. 
 
O uso pode afetar o aparelho reprodutor? 
Pode. A curto prazo causa uma verdadeira revolução na produção hormonal da mulher. Já, a longo prazo, depende da quantidade de vezes que a pílula do dia seguinte foi usada. Quanto mais, maiores os riscos. Caso ocorra a gestação ectópica, a mulher poderá perder uma trompa e isso dificultará uma futura gestação. 
 
Ao utilizá-la, estarei protegida até a chegada da menstruação? 
Não. Terá se protegido somente da relação que aconteceu antes de ter tomado a pílula.
 
Fonte: Revista saúde