terça-feira, 28 de outubro de 2014

Brócolis ajuda o organismo a eliminar poluentes

Substâncias presentes no vegetal auxiliariam o corpo a se livrar de compostos que propiciam o câncer e afetam o pulmão.

Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, recrutaram 291 indivíduos e pediram a uma parte para ingerir uma bebida à base do broto de brócolis, rico em glucorafanina e sulforafano. Eles notaram, então, que esses participantes mandaram para fora do corpo uma quantidade 61% maior de benzeno, um poluente carcinogênico, e 23% maior de acroleína, um irritante do pulmão. "Em teoria, o vegetal em si também proporcionaria o mesmo benefício", argumenta Thomas Kensler, um dos autores da investigação. O desafio é saber qual a quantidade adequada - por enquanto, o chute dele é 150 gramas. "Mas isso ainda é uma hipótese. Pode até ser menos", revela.


Mais parceiros à mesa

Elementos antioxidantes aplacam os danos gerados por radicais livres formados com a exposição aos poluentes. Conheça alguns deles.
Vitamina E
Está nos óleos vegetais, no ovo e na turma das oleaginosas, como amêndoas, nozes e amendoim.

Vitamina C
Ela dá as caras em um montão de alimentos, a exemplo de acerola, laranja, caju, pimentão e goiaba.

Selênio
O mineral é encontrado na carne vermelha, na castanha-do-pará, na granola e na farinha de trigo.


Fonte: Revista saúde

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Ebola: 7 perguntas e respostas essenciais sobre esse vírus que preocupa o mundo


Só em 2014 ele já matou milhares de pessoas na África e, por isso, tem atraído a atenção de autoridades em saúde de todo o planeta. Esclarecemos aqui as principais dúvidas sobre a doença.


1) O que é ebola?
Trata-se de um vírus do gênero Ebolavirus. Esse agente infeccioso foi descoberto em 1976, na República Democrática do Congo, próximo ao rio Ebola - daí o seu nome. Segundo o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, há cinco subespécies doEbolavirus identificadas até hoje - dessas, apenas uma se restringiu a animais primatas e não afetou seres humanos.
Desde a data de sua descoberta, já houve diversos surtos do ebola na África. Os principais foram em 1995, em 2000 e em 2007. No entanto, nunca o vírus havia se propagado para tantos países diferentes quanto na crise atual. Em 2014, os mais de 1800 casos da doença atingiram habitantes de Guiné, Libéria, Serra Leoa e Nigéria, todos no continente africano. "Os pacientes têm sido levados para tratamento em comunidades maiores, o que aumenta o risco de contágio", diz Eduardo Medeiros, professor de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

2) Por que ele é tão perigoso?
O índice de letalidade do ebola pode chegar a 90%, o que significa que a probabilidade de uma pessoa morrer ao contrair o vírus é bastante alta. Isso ocorre porque, uma vez no corpo do indivíduo, o Ebolavirus costuma provocar sangramentos que podem levar à morte. "Ele atinge as células que revestem a parede interna dos vasos, interferindo na coagulação sanguínea e causando, assim, uma hemorragia", explica a infectologista Jois Ortega, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro.

3) Como ocorre a transmissão do vírus?
Ao contrário de outros agentes infecciosos que se propagam pelo ar, o ebola é transmitido por meio do contato direto com sangue, secreções ou outros fluidos corporais de pessoas ou animais infectados. De acordo com o CDC, o contágio também pode acontecer se o indivíduo for exposto a objetos contaminados, a exemplo de agulhas, máscaras, luvas e até roupas. A transmissão não ocorre no período de incubação do vírus (que pode variar de uma a três semanas), mas sim quando os sintomas aparecem.

4) Quais são os sintomas?
A pessoa infectada por esse vírus pode apresentar febre, dores musculares e na cabeça, diarreia, vômito, fraqueza e falta de apetite. Outros sinais da doença são tosse, dor no peito, dificuldade para respirar e sangramentos fora ou dentro do corpo. "Embora esses sintomas sejam comuns a outras doenças, como a febre amarela e a dengue hemorrágica, o que chama a atenção no ebola é a evolução muito rápida do quadro", conta Medeiros.

5) Existe um tratamento?
Ainda não há um tratamento específico contra o ebola. Sendo assim, o que se faz é garantir que o paciente esteja hidratado, respirando bem e com a pressão estável. "Ele deve ser isolado e receber acompanhamento médico em uma unidade de terapia intensiva", recomenda o infectologista da Unifesp.
No entanto, recentemente, um soro experimental trouxe esperança àqueles que buscam uma forma de combater a doença. Utilizado pela primeira vez em seres humanos, o composto desenvolvido pela empresa de biotecnologia americana Mapp Biopharmaceutical foi aplicado em dois americanos que contraíram o vírus na África - e a recuperação deles foi surpreendente. Contudo, ainda não dá para saber se essa é uma terapia realmente eficaz contra o ebola. "Até agora não temos uma publicação científica sobre ela", afirma a infectologista Sylvia Lemos Hinrichssen, coordenadora do Comitê de Medicina de Viagem da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Outra boa notícia diz respeito ao desenvolvimento de uma vacina preventiva contra o Ebolavirus. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o medicamento poderá ser submetido a testes clínicos a partir de setembro deste ano e, se a sua eficácia for comprovada, deverá estar disponível até 2015.

6) Há risco de ele chegar ao Brasil?
Especialistas e autoridades em saúde brasileiros asseguram que a probabilidade de o ebola chegar aqui não é alta. "Além de não haver foco do vírus no Brasil, ele está circunscrito àquela região da África", analisa Jois. Em uma coletiva de imprensa realizada no dia 8 de agosto de 2014, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, também afirmou que o risco de a doença atingir o país é baixo e assegurou que o governo está seguindo as recomendações da OMS e reforçou ações de vigilância em portos e aeroportos.

7) O que eu posso fazer para me proteger do ebola?
Se você não costuma viajar aos países onde o surto da doença está ocorrendo ou não teve contato com alguém que possa estar infectado com o vírus, não precisa se preocupar com o ebola. Caso você tenha retornado de uma viagem à região endêmica e apresente algum dos sintomas, procure assistência médica.

Fonte: Revista saúde

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Infarto em mulheres: saiba como os sintomas são diferentes dos que os homens apresentam

Ele mata mais do que o câncer de mama e, no sexo feminino, suas manifestações nem sempre dão pistas de que o problema está no coração. Descubra quais são os sinais de um ataque cardíaco.

Sintomas clássicos: são os mesmos que aparecem nos homens
- Dor no peito em aperto, que pode irradiar para o braço esquerdo, o pescoço, a mandíbula, o estômago e até as costas
- Náusea
- Vômito
- Suor frio
- Desmaio

Sintomas atípicos: mais frequentes no sexo feminino
- Enjoos
- Falta de ar
- Cansaço inexplicável
- Desconforto no peito
- Arritmia


Como surgem os sintomas

Não existe uma regra para a forma como os sinais do infarto dão as caras. Eles podem tanto se manifestar todos juntos como surgir separadamente. Isso quer dizer que a dor no peito, por exemplo, pode tanto vir acompanhada de suor frio ou vômito como aparecer sozinha.

Quando me preocupar

O fato de você sentir uma dor no peito, um enjoo ou um cansaço não significa, é claro, que se trata de um piripaque no coração. De qualquer forma, é bom ficar atenta, principalmente se você se encaixa no grupo de risco para sofrer um ataque cardíaco. "Somente por meio de exames clínicos é possível saber se a pessoa está tendo um infarto. Por isso, o ideal é que, na dúvida, o paciente vá a um hospital", orienta o cardiologista Cesar Jardim, coordenador do Clinic Check-Up do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo.

Como sei se estou no grupo de risco?

Entre os fatores que aumentam a probabilidade de uma mulher sofrer um ataque cardíaco estão: hipertensão, diabetes, colesterol alto, sedentarismo, estresse, obesidade, histórico familiar e tabagismo. No caso desse último item, vale alertar para os casos em que o hábito de fumar é associado ao uso de pílulas anticoncepcionais. "Essa combinação é trombogênica, ou seja, propicia a formação de coágulos que podem entupir os vasos", explica Jardim.
Outro ponto de atenção deve ser a menopausa, período em que a mulher perde a proteção vascular proporcionada pelos hormônios femininos, como o estrógeno. "Ele facilita a circulação do sangue pelas artérias e protege o endotélio, tecido que reveste o interior dos vasos", esclarece o cardiologista Carlos Costa Magalhães, diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Uma vida saudável é a melhor prevenção

Além de tratar os fatores de risco - isto é, controlar a pressão, o diabetes e o colesterol, parar de fumar, perder peso... –, é fundamental adotar um estilo de vida saudável. Por isso, pratique atividade física regularmente, procure relaxar e adote uma alimentação balanceada – com muitas frutas, verduras e legumes e baixo consumo de itens ricos em sódio, nutriente que contribui para o aparecimento da hipertensão.

Fonte: Revista saúde