terça-feira, 30 de agosto de 2016

Uma epidemia de depressão

depressãoEla já atinge praticamente 10% da população mundial e a projeção aponta um triste crescimento. Entenda por que a doença é considerada o mal deste século.
 
Em 1911, o então almirante Winston Churchill escreveu para sua esposa: "Acho que um médico pode ser útil para mim se o cachorro negro voltar. Ele parece estar distante agora, o que é um alívio. Todas as cores voltam à vida". Estaria o futuro primeiro-ministro britânico falando em códigos sobre uma missão ultrassecreta? Não! Ele apenas popularizara o termo "cachorro negro" como uma metáfora para depressão, da qual sofria longas e duras crises. Aliás, Churchill é só um nome de uma longa lista de personalidades com um ponto comum em suas biografias: Vincent Van Gogh, Abraham Lincoln, Albert Einstein e Charles Darwin também penaram com esse transtorno em algum momento da vida.

Mas a depressão não é uma má companhia apenas para os gênios das artes, das ciências e da política: ela atinge pessoas de todas as cores, classes sociais e faixas etárias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apostava que o problema seria responsável por 9,8% do total de anos saudáveis desperdiçados pela humanidade lá em 2030. Pois não é que essa estimativa foi alcançada já em 2010, duas décadas antes do previsto? Atualmente, 400 milhões de pessoas convivem com o distúrbio no planeta. Além de liderar a lista das doenças mais incapacitantes, a melancolia sem fim gera gastos na casa dos 800 bilhões de dólares por ano — o equivalente ao Produto Interno Bruto da Turquia.
 
A situação em nosso país é particularmente ruim: um levantamento realizado pela americana Universidade Harvard em 18 localidades mostra que a prevalência de depressão no Brasil é a maior entre as nações em desenvolvimento, com um total de 10,4% de indivíduos atingidos. E a taxa de mortes relacionada a episódios depressivos (incluindo suicídios) aumentou 705% por aqui nos últimos 16 anos, segundo pesquisa realizada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Convém deixar clara a diferença entre depressão e tristeza. A primeira é uma doença, marcada por sentimentos de prostração, perda de interesse e prazer, culpa, baixa autoestima, distúrbios de sono e na alimentação, cansaço e déficit de concentração. Embora os médicos não conheçam em detalhes os motivos do início de uma crise — tampouco o que acontece direito no cérebro deprimido —, o quadro tem diagnóstico e tratamento. Portanto, não dá para caracterizá-lo como falha de caráter ou falta do que se preocupar. "Ainda há muito estigma, e isso só prejudica a melhora do paciente", diz o psiquiatra Táki Cordás, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq-USP).

Na contramão, a tristeza faz parte da natureza humana. "Ela é uma das formas como expressamos o colorido das emoções", define o psiquiatra Luis Felipe Costa, consultor da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos. O problema começa quando esse sentimento paralisa e impede que a vida siga em frente. Aí é preciso procurar ajuda. O escritor americano Andrew Solomon, autor de O Demônio do Meio-Dia (Companhia das Letras), obra que faz um grande retrato do transtorno, resume bem esse conceito: "O contrário da depressão não é a alegria, mas, sim, a vitalidade".
Mas como explicar essa explosão de casos nas últimas décadas? Os especialistas entrevistados por SAÚDE foram unânimes em apontar o melhor diagnóstico da doença como fator principal. "Talvez ela atingisse muita gente no passado, mas, por falta de informação, ficava escondida", avalia o psiquiatra Antonio Egidio Nardi, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mais interesse sobre o tema e médicos preparados justificariam, então, boa parte da epidemia.

Outro ingrediente de peso é uma palavra que acompanha a rotina de quase todo cidadão: estresse. "Em estudos com ratos jovens, vemos que ele é um desencadeador de depressão na vida adulta", observa a biomédica Deborah Suchecki, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Em humanos, a tensão e o nervosismo além da conta fazem o cortisol decolar. Quando esse hormônio se mantém alto por um longo tempo, provoca uma bagunça cerebral. Que tristeza!

Nesse sentido, o fato de boa parte da população viver em cidades assoladas por trânsito, filas, violência e risco de ataques terroristas e catástrofes naturais faz o tal do cortisol chegar à estratosfera. O individualismo e a sobrecarga de informações que bombardeiam a cachola teriam efeito similar. "O estresse afeta a saúde mental na mesma medida que o tabagismo é prejudicial ao coração", compara o psiquiatra Gerard Sanacora, da Universidade Yale, nos Estados Unidos.

Pegando um gancho na fala do médico, um terceiro personagem importante dessa história é o abuso em álcool, tabaco e outras drogas. Dados de um levantamento da Unifesp de 2013 apontam um crescimento de 20% no consumo frequente de bebidas no Brasil, tendência que se repete no planeta inteiro. "A dependência química é uma das principais promotoras do transtorno", afirma o psiquiatra André Astete, que hoje atua na Secretaria Municipal de Saúde de São José dos Pinhais, no Paraná.

Cabe esclarecer que a depressão depende de uma predisposição genética para se manifestar. Em outras palavras, nem estresse nem drinques a mais conseguem, sozinhos, acordar o cachorro negro. "Eles funcionam como gatilhos para o surgimento do distúrbio", diz o médico Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria. O problema é que, na sociedade moderna, o número de fatores prontos para deflagrar uma crise parece só aumentar.

Assim como acontece na maioria das doenças, flagrar a melancolia em seus estágios iniciais está relacionado a um tratamento mais efetivo e menos penoso. Além disso, quanto mais o quadro se prolonga, piores são suas repercussões. "Nosso desafio é encontrar os casos leves, uma vez que os moderados e graves são fáceis de perceber", atesta Cordás. Por ora, o diagnóstico é feito no consultório, com o relato do paciente e seu histórico familiar — a ciência ainda não descobriu uma molécula no sangue que denuncia a condição com assertividade.

Nesse sentido, a U.S. Preventive Services Task Force (USPSTF), uma comissão de estudiosos que elabora as políticas de saúde pública para o governo dos Estados Unidos, alterou a sua recomendação sobre a forma de detectar a depressão. Desde o começo de 2016, eles passaram a sugerir que os médicos — independentemente da especialidade — realizem testes de rastreamento em todos os pacientes acima de 18 anos. "Nos baseamos nos estudos em que pessoas identificadas previamente e tratadas com antidepressivos e psicoterapia obtêm uma melhora significativa dos sintomas", justifica o epidemiologista Michael Pignone, membro do USPSTF e professor da Universidade da Carolina do Norte.

O exame é composto de um questionário simples, com poucas perguntas. As respostas dão um indicativo de como anda a saúde mental do indivíduo. "É importante salientar que o rastreamento é só o primeiro passo. Caso o resultado inicial seja positivo, um psiquiatra realizará uma avaliação criteriosa", completa Pignone. Infelizmente, o Brasil não possui programas do tipo e não há uma discussão sólida para que se estabeleça algo nesse mesmo modelo. "Nosso país conta com apenas 5 500 psiquiatras para um número gigantesco de queixas", lamenta o neurocientista José Alexandre Crippa, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Só é necessário tomar cuidado para não enxergar um cachorro negro onde há apenas tristeza passageira. "Também precisamos fazer diagnósticos criteriosos e não confundir depressão com uma série de transtornos com características parecidas, como a bipolaridade", lembra o psiquiatra Pedro do Prado Lima, de Porto Alegre. Cada distúrbio pede uma tática diferente de combate — embaralhá-los, portanto, só atrapalha a recuperação.

Esqueça a história de que a depressão é uma doença exclusiva da mente. Pesquisas começam a comprovar que seus efeitos físicos vão muito além. Podem atingir, sem exageros, o corpo inteiro. O primeiro prejudicado é o próprio órgão do pensamento. "Conforme o quadro avança, ocorre uma diminuição em estruturas cerebrais importantes, como o hipocampo, relacionado à memória e às emoções", cita Sanacora. E essa é apenas uma de suas repercussões: o coração, as articulações e o sistema imunológico sofrem quando a melancolia se instaura de vez.

Pesquisadores da Universidade de Granada, na Espanha, reuniram dados de 29 estudos com cerca de 3 900 pacientes para entender a fundo essas ligações perigosas. Após a análise, ficou claro que os sujeitos deprimidos carregam mais radicais livres no organismo — em excesso, esses elementos prejudicam o funcionamento das células saudáveis e abrem alas para uma coleção de encrencas. Por outro lado, substâncias antioxidantes, de efeito benéfico, se encontram em menor número. A notícia boa é que o tratamento correto traria de volta o equilíbrio a essa equação.

O drama para o corpo é que a depressão provoca um intenso estado inflamatório. Lembra da história do cortisol nas alturas? Pois ele volta a incomodar aqui. "Junto a uma série de fatores, altos níveis do hormônio baixam a imunidade e aumentam a propensão a artrite reumatoide, problemas cardiovasculares e até câncer", alerta Costa. O risco sobe nos casos em que o transtorno se desenvolve por anos a fio, sem nenhum contra-ataque adequado. Segundo Costa, médicos australianos testam inclusive o uso de anti-inflamatórios em parceria com os antidepressivos como uma forma de abreviar o tempo de resposta ao tratamento.

A relação entre melancolia e males cardiovasculares é particularmente forte. Uma investigação realizada pela Universidade de Bordeaux e sete outras instituições francesas acompanhou 7 313 indivíduos entre 1999 e 2001. Todos eles foram avaliados em quatro oportunidades distintas ao longo desse período. Aqueles que apresentavam altos índices de sintomas depressivos em todas as ocasiões tinham um risco 75% maior de sofrer um infarto ou um acidente vascular cerebral, o AVC.

E olha que o caminho contrário também pode ocorrer: uma desordem qualquer pode ser o gatilho para um abalo psíquico. "Grupos com algum problema crônico se apresentam mais deprimidos que a população geral", afirma Astete. Foi o caso do escritor Andrew Solomon: após a morte de sua mãe e o fim de um relacionamento amoroso, uma crise de pedra nos rins foi a gota d'água para que o transtorno emergisse. "Senti o controle de minha própria vida escorregar das mãos. `Se essa dor não parar' disse para um amigo, `vou me matar'. Eu nunca tinha dito isso antes", escreveu.

Os tratamentos para depressão mudaram muito ao longo da história. Capacete de chumbo, couve-flor, gengibre, hidromel, mirra, banana-da-terra, masturbação e até um cano pingando água ao lado do doente já foram prescritos. É curioso notar também que os remédios surgiram há menos de 70 anos. Em geral, eles agem no cérebro e aumentam a presença de neurotransmissores relacionados à sensação de bem-estar. "As classes medicamentosas prescritas atualmente partem do princípio de que há menos substâncias essenciais, como a serotonina, para o bom funcionamento dos neurônios", resume Deborah Suchecki.

A recuperação pode levar alguns meses ou até mesmo ser contínua. Nesses casos, o paciente toma uma dose de manutenção pelo resto da vida, para se certificar de que a depressão não voltará. "Quem teve uma primeira crise possui 50% de chance de sofrer outra no futuro", calcula Crippa. Caso o segundo episódio ocorra, a probabilidade de um terceiro sobe para 70%. Se o terceiro acontecer, o risco de um quarto chega a 90%. O sujeito que já passou por quatro momentos depressivos com certeza terá um quinto se nada for feito.

Isso só aumenta a importância de não abandonar a terapia pela metade. "Há um grande perigo de retorno, e com maior gravidade, se o paciente desistir no caminho", alerta o psiquiatra Fernando Fernandes, do Programa de Transtornos Afetivos do IPq-USP. Os comprimidos demoram três semanas para trazer melhoras. Porém, os pequenos ganhos iniciais não significam cura. É preciso seguir direitinho a orientação do especialista para não sofrer recaídas.

Nessas horas, é usual pedir apoio à psicoterapia, que se vale de técnicas de expressão dos sentimentos e orientações para trazer alívio. Nos casos leves, ela chega a dar conta do recado sozinha e até dispensa fármacos. "E, mesmo em situações avançadas, esse tipo de tratamento é um aliado primordial da terapia medicamentosa", ressalta Silva.

Em breve, novas opções reforçarão o arsenal terapêutico. É o caso do neuropeptídeo Y e da ocitocina, duas substâncias que mostraram eficácia no combate à depressão em testes iniciais. "A vantagem desses candidatos é uma ação rápida em relação às drogas disponíveis hoje, destaca Deborah. Nos estudos, elas foram administradas por meio de um spray nasal: a mucosa do nariz está cheia de terminações nervosas, o que faz a droga alcançar o cérebro com maior velocidade.

Contudo, de nada adianta apelar para novos medicamentos sem o suporte de familiares e amigos. "A certeza de apoio em um momento de extrema dificuldade é a chama de esperança para muita gente", reflete Nardi. Afinal, o tratamento não vai matar o cachorro negro. O objetivo é ensinar o paciente a lidar e conviver com ele diante das situações difíceis que aparecem pela frente. Amor e carinho são essenciais para que tudo dê certo. Com eles, o cão negro amansa e a vida se desvencilha da depressão para abraçar a vitalidade.

Fonte: Revista saúde
 

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Banana merece espaço cativo na fruteira

Banana merece espaço cativo na fruteira
O alimento é um baita parceiro do coração e, acredite, pode até contribuir para o emagrecimento.
 

Tem fruta com mais cara de Brasil? O curioso é que, apesar de ser a mais consumida por aqui, sua origem não tem nada a ver com nossa terra. Na verdade, há registros apontando que o berço da banana fica no sudeste da Ásia. Não à toa, muitos estudos com o alimento vêm de lá. É o caso de um que associou o consumo de duas unidades da fruta com uma redução na relação entre as taxas de LDL, o colesterol ruim, e o HDL, o bom. Quando esse índice cai, é sinal de que o risco cardiovascular passa a ser menor. 
O magnésio presente no fruto da bananeira estaria entre os ingredientes pró-artérias. Isso porque o mineral parece limitar a ação de uma enzima envolvida na produção de colesterol no fígado. Além disso, a banana é reduto de fibras. No intestino, elas se ligam aos ácidos biliares, que são cheios de moléculas gordurosas. Então, ao serem eliminadas por meio das fezes, acabam carregando junto o colesterol.  
Publicidade
Se a intenção é afastar o diabete, pode recrutar a banana também. Há evidências de que ela ajuda a derrubar tanto a glicemia de jejum como a depois das refeições. Para quem já é diabético, uma pesquisa indicou que o consumo diário da fruta eleva a adiponectina, um hormônio que facilita o aproveitamento do açúcar circulante no sangue e, para completar, auxilia a espantar inflamações. Eis um combo mais que bem-vindo para vencer a chamada resistência à insulina. 
Os predicados da banana contra infartos e derrames ainda reúnem doses generosas de potássio, mineral que tem papel oposto ao do sódio e, por estimular as artérias a relaxarem, faz baixar a pressão arterial. Para ter ideia, o consumo diário ideal desse nutriente é de 4,7 gramas e uma unidade do alimento concentra, em média, 400 miligramas da substância. 
Há mais uma vantagem em contar com o potássio. Ele dá uma bombada nos impulsos nervosos e, dessa forma, é ótimo para nos manter alertas. Portanto, incluir a banana logo no café da manhã pode ser um jeito gostoso para começar o dia cheio de disposição. E claro: o mineral assegura ainda a boa contração dos músculos. Somando isso ao fato de a banana ser fonte de carboidrato, que dá energia, fica fácil entender por que ela é recomendada antes, durante e depois da prática de exercícios físicos. Sai pra lá, cãibra!
E ninguém precisa ter medo da sua fama de engordativa. Apesar de não fazer parte do time das frutas magrinhas, ela pode, sim, dar um suporte para quem deseja eliminar alguns quilinhos. Afinal, o fruto carrega um monte de fibras, que garantem a saciedade por um tempo prolongado. Inclusive, se a alimentação for equilibrada, não há problema algum em devorar mais de uma por dia. Se estiver fazendo uma dieta mais rigorosa, saiba, ainda, que há tipos da fruta menos calóricos, caso da banana-maçã.    

Aproveite a casca
 
Sabia que nela há mais potássio e vitamina C do que na polpa? Pois é. Por conta disso, vale muito a pena higienizar essa parte e utilizar na cozinha – dá para fazer bolos, pães, geleias, vitaminas e afins com ela. E não precisa pensar em receitas logo após comer a polpa. Se levar a casca ao congelador, ela dura cerca de dois meses.

Um mundo de variedades

Thap maeo
Ganhou fama de ser a banana light por reunir poucas calorias. Mas essa característica se perdeu ao longo dos anos. Atualmente, o que chama a atenção mesmo é o alto teor de fibras.

Prata
Campeã disparada em relação aos teores de vitamina C, ela reúne 98 calorias em 100 gramas. Sabe a banana em calda? Costuma ser produzida com essa variedade.

Da-terra
É a maior e mais pesada: são 128 calorias em 100 gramas. Nos quesitos vitaminas A e C, dá show. Os chips de banana geralmente são feitos com ela.

Ouro
Pequenina, não ultrapassa os 10 centímetros e pesa cerca de 50 gramas. Duas unidades somam 112 calorias.

Maçã
Em 100 gramas, há 87 calorias e uma boa dose de fibras, 2,6 gramas. Junto com a banana-prata e a banana-da-terra, faz parte da trinca com os maiores teores de vitamina C.

Nanica
Não se engane pelo nome: de pequena não tem nada. Por causa da textura e do rendimento, é a mais usada pela indústria de alimentos. A cada 100 gramas, são 92 calorias.


Fonte: Revista saúde
 

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

5 vírus e bactérias que aproveitam falhas na sua imunidade para causar doenças

A gripe é mais séria do que a gente imaginaNão é só o vírus da gripe que começa a provocar estragos quando suas defesas naturais estão fragilizadas. Conheça outros agentes infecciosos oportunistas
 
Na época do ano em que os termômetros passam a marcar temperaturas mais baixas, a preocupação com a imunidade aumenta. Deixar o sistema imune de prontidão é decisivo para não ser nocauteado pela gripe ou por outras doenças da estação. Listamos alguns agentes infecciosos que também ameaçam a saúde nessa fase:

Pneumococo

A bactéria Streptococcus pneumoniae leva à pneumonia, a terceira doença que mais mata no país. Não raro, instala-se após um quadro de gripe.

Herpes

O vírus fica escondido dentro do nosso corpo e tira vantagem das baixas na imunidade ou do estresse para pipocar no canto da boca ou na genitália.

Varicela

O vírus da catapora se esconde após a primeira manifestação. Mas, se houver brecha, ele provoca dores e erupções na pele mais tarde - é o herpes-zóster.

Bacilo de koch

Micro-organismo por trás da tuberculose, uma grave infecção nos pulmões, costuma aparecer junto a outras enfermidades ou em portadores de condições crônicas.


E os fungos?
Eles estão por toda a parte e são combatidos a contento pelo sistema imune. Porém, em momentos de fragilidade, também ganham espaço e geram problemões.

Fonte: Revista saúde 

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

6 fatores de risco para angina

Esse quadro, marcado por dores no peito, dedura um coração em sofrimento e aflige 23 milhões de pessoas no país. Entenda o que ajuda o problema aparecer.
 
7 fatores de risco para angina
 
 
 
Por trás da dor no peito causada pela angina, há uma obstrução nas artérias que levam sangue para o coração — e esse mesmo processo que pode culminar em um infarto. Conheça os fatores que contribuem para o desenvolvimento dessa condição. 

1. Frio

Temperaturas mais baixas favorecem a angina por instigar a contração dos vasos.

2. Prato cheio

Exagerar na comida faz com que o sistema cardiovascular não dê conta da demanda durante a digestão.

3. Peso

Os quilos a mais contribuem para a pressão alta e o aumento nas taxas de colesterol.

4. Idade

O avançar dos anos é fator de risco para o coração. Homens mais velhos estão na linha de frente.

5. Cigarro

O tabagismo faz disparar inflamações e lesa a camada interna das artérias.

6. Esforço

Força física além da conta exige mais da circulação sanguínea e propicia o desconforto.
 
Fonte: Revista saúde

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

5 tratamentos que ajudam o cabelo a crescer


Conheça estratégias terapêuticas que visam estimular os fios a brotarem novamente.
queda de cabelo

Finasterida
É um comprimido com bons resultados contra a alopécia androgenética. Na minoria dos casos, diminui o desejo sexual.

Remédios tópicos
Eles são aplicados na cabeça. O minoxidil é o mais famoso - e pode ser prescrito em conjunto com a finasterida.

Xampu antiqueda
Ele não breca o avanço da calvície. No máximo, impede a quebra dos fios mais fragilizados.

Laser e led
Faltam pesquisas para comprovar a eficácia dos equipamentos que emitem feixes luminosos na careca. Eles incitariam o trabalho de estruturas capilares.

Microagulhamento
Um aparelho com miniagulhas faz furos no couro cabeludo que facilitam a infiltração das drogas. O método ainda ativaria substâncias do corpo que promovem o crescimento das mechas.

Fonte: Revista saúde