sexta-feira, 30 de junho de 2017

Proteína de origem vegetal pode evitar a menopausa antes da hora

proteina-vegetal-contra-a-menopausaCientistas americanos analisaram os efeitos do consumo desse nutriente na saúde feminina


 
Quando ondas de calor, palpitações e outros sintomas comuns do final do período reprodutivo da mulher dão as caras antes dos 45 anos, dá para dizer que a menopausa chegou cedo. E, embora a causa dessa condição ainda seja desconhecida (a não ser quando há retirada do útero ou sessões de quimioterapia), surgem cada vez mais evidências de que a dieta tem um papel importante na prevenção do quadro. Dessa vez, um levantamento publicado no periódico científico American Journal of Epidemiology elege a proteína de origem vegetal como possível aliada à mesa.


O estudo foi feito com dados de 2 041 mulheres, coletados de 1991 a 2001. Durante esse período, as voluntárias – que chegaram à menopausa antes do esperado – foram submetidas a questionários sobre a frequência com que costumavam comer 131 alimentos. Assim, os cientistas conseguiram avaliar o que elas ingeriam antes e um pouco depois de verem o período reprodutivo chegar ao fim.
Quando 6,5% das calorias ingeridas pelas mulheres vinham de proteínas de origem vegetal (encontradas principalmente no feijão e em outras leguminosas), a probabilidade de elas passarem pelo incômodo cedo demais era 16% menor em relação às voluntárias que só reservavam 4% das calorias para esses nutrientes. Em uma dieta de 2 mil calorias por dia, os tais 6,5% seriam equivalentes a três ou quatro porções (isto é, 32,5 gramas) desses alimentos.
Vale ressaltar que não houve relação positiva ou negativa quanto ao consumo de proteína de origem animal. Para os autores da pesquisa, da Universidade de Massachusetts e da Universidade Harvard, ambas nos Estados Unidos, é preciso investigar mais a fundo o achado – inclusive isolando alguns alimentos, como a soja, para confirmar e identificar o que está por trás desse elo.

Fonte: Revista saúde

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Álcool pode ser mais prejudicial para as mulheres

bebidas-alcoolicas-afetam-homens-e-mulheres-de-maneiras-diferentesEstudo sugere que, especificamente no sexo feminino, as bebidas alcoólicas estão associadas a maiores níveis de açúcar no sangue, indicativo do diabetes.

 

 

O abuso de cerveja, vinho e afins não faz bem para ninguém — mas, pelo menos quando o assunto é diabetes, parece que a ala feminina sofre ainda mais. O alerta veio da Universidade de Umeå, na Suécia, onde pesquisadores acompanharam 897 pessoas dos 16 aos 43 anos.

Ao final desse período, os voluntários tiveram a glicemia (açúcar circulante no sangue) medida e preencheram um questionário sobre a quantidade de álcool que costumavam tomar. As mesmas perguntas foram respondidas aos 18, 21 e 30 anos.

De modo geral, constatou-se que os homens ingeriam mais bebidas alcoólicas e apresentaram uma glicemia maior em comparação às mulheres. No entanto, foi somente nelas que os cientistas notaram a relação entre um consumo alto e uma quantidade maior de açúcar no sangue após os 40 anos. Aqui, cabe lembrar que taxas dessa substância cronicamente elevadas definem a presença do diabetes.

Ainda não se sabe por que o organismo feminino reage de maneira diferente aos drinques. “O etanol, porém, já foi ligado à resistência insulínica em outros trabalhos por favorecer o acúmulo de gordura no fígado”, destaca o endocrinologista João Eduardo Salles, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Nesse sentido, tão importante quanto a moderação nas doses é adotar bons hábitos, como seguir uma dieta saudável e praticar atividade física regularmente.

Uma noitada por mês regada a quatro ou mais latinhas de cerveja com 5 a 6% de teor alcoólico já extrapolaria o limite mensal observado, que fica na casa dos 48 gramas de etanol segundo o experimento em questão. Mas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as pessoas deveriam evitar ingerir mais de 30 gramas de álcool por dia.

Fonte: Revista Saúde